Ministro do Trabalho recebe direção do Sindirodosul em Porto Alegre

O presidente e o diretor administrativo do Sindirodosul, Irineu Miritz e Jurandir Santos, foram recebidos pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, em sua passagem pela capital, na última sexta-feira (16). Eles estavam acompanhados de Júlio Quadros, assessor do deputado Dionilso Marcon (PT), que intermediou a agenda com o ministro.

Irineu e Jurandir pediram o apoio de Nogueira na negociação com o governo federal da dívida da entidade com o INSS, de cerca de R$ 3 milhões, herança da direção anterior. Também denunciaram ao ministro, na sede da Superintendência do Ministério do Trabalho, que cerca de três mil cobradores estão com os empregos ameaçados no Rio Grande do Sul.

Os dirigentes do sindicato contaram que há empresas de transporte de passageiros intermunicipais forçando os motoristas a acumular a função, embora o salário dos cobradores esteja incluído no valor das tarifas.

“Podem contar conosco”, afirmou o ministro. Quanto à dívida do INSS, ele ficou de dar uma resposta ainda esta semana, desde Brasília. Nogueira disse que vai buscar a melhor alternativa possível para o sindicato, talvez “o parcelamento ou redução do valor da dívida”.

Revisão dos contratos

O ministro disse ainda que deveriam ser revistos os contratos das empresas que dispensam os cobradores mas seguem cobrando o valor dos seus salários nas passagens. “O contrato tem que ser revisto, porque se (o salário dos cobradores) está incluído na planilha de custos, deve ter cobrador nos ônibus”, afirmou.

Nogueira sugeriu que o assunto seja encaminhado à Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa e encarregou seus assessores de tratarem disso, juntamente com o deputado federal Dionilso Marcon (PT).

Transporte de pacientes

Os diretores do Sindirodosul aproveitaram para denunciar também as irregularidades que acontecem no transporte de pacientes do interior, nas vans contratadas pelas prefeituras. Os motoristas saem de madrugada de suas cidades, percorrem longas distâncias, e voltam no mesmo dia, à noite, sem descanso e sem dormir, relataram.

O superintendente adjunto do Ministério do Trabalho no Estado, Antônio Fontoura, concordou que o assunto é grave e pediu que o sindicato formalize a denúncia, para que a Superintendência providencie a fiscalização desta situação, imediatamente.

 

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