Protestos em todo o Brasil marcaram o 30 de junho

Dia 30 de junho, sexta-feira, os trabalhadores brasileiros foram às ruas, mais uma vez, no dia nacional de greves, paralisações e protestos contra as reformas da Previdência e Trabalhista do presidente ilegítimo Michel Temer. Conforme a CUT-RS, pelo menos 32 municípios gaúchos e várias categorias participaram da mobilização, como os professores federais e estaduais, municipários, bancários, metalúrgicos, sapateiros, servidores públicos e trabalhadores na alimentação, entre outros.

A diretoria do Sindirodosul esteve presente na mobilização em Porto Alegre, que começou de madrugada e sob chuva. Depois de participarem dos protestos na frente das empresas de ônibus, os dirigentes do sindicato integraram a marcha organizada pela CUT e demais centrais sindicais, desde o Terminal Cairu, pela avenida Farrapos, até a Esquina Democrática, no centro de cidade. Os protestos e paralisações se repetiram com intensidade por todo o Brasil, principalmente nas capitais.

“Aqui em Porto Alegre, além da chuva que enfrentamos desde a madrugada, a Brigada Militar perturbou muito, jogou bomba na gente e prendeu militantes”, denunciou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo. Ele respondeu às críticas de algumas emissoras de rádio contra as manifestações, que estariam causando transtornos à população: “Quem está causando transtornos é o golpista Temer, que está infernizando a vida de milhões de brasileiros com essas reformas que retiram direitos trabalhistas e previdenciários”, afirmou.

Dos senadores gaúchos, apenas Paulo Paim (PT) garantiu seu voto contra as tais reformas. Por isso, os discursos das lideranças das centrais criticaram muito os outros dois senadores, Lasier Martins (PSD) e Ana Amélia Lemos (PP). Ela pretende votar a favor das reformas e Lasier se acovardou e se absteve na votação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O projeto deve ir à votação do plenário da nos próximos dias.

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