Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Intermunicipais, Interestaduais, Turismo e Fretamento do RS

NA CALADA DA NOITE, BOLSONARO LANÇA MEDIDA PROVISÓRIA DA MISÉRIA, DA FOME E DA MORTE CONTRA OS TRABALHADORES

Os rodoviários e todo povo brasileiro acordaram hoje com a pior notícia que poderiam receber no meio da crise do coronavírus: a Medida Provisória do governo de Bolsonaro (MP 927), publicada à noite, que autoriza as empresas a dispensarem os trabalhadores por quatro meses, sem receber salário, sem nenhuma verba rescisória e sem direito ao seguro-desemprego.*

O presidente do Sindirodosul, Irineu Miritz Silva, reagiu extremamente indignado com a irresponsabilidade de Bolsonaro, que subestimou essa  pandemia do coronavírus e não tomou nenhuma medida concreta para enfrentar a crise econômica que veio junto.

Apenas jogou todo o problema para os trabalhadores.

“O governo lavou as mãos, deu todo poder aos empresários, tirou os sindicato de qualquer participação, e jogou o peso inteiro dessa crise nas costas dos trabalhadores”, afirmou Irineu.

“Ele que disse que o coronavírus é só uma gripezinha, mas lança essa medida provisória que é uma bomba, jogando na completa miséria, na fome, de uma só vez, milhões de famílias brasileiras que não vão ter com o que viver pelos próximos meses”, completou o presidente do Sindirodosul.

Reunião na Eucatur

Os efeitos dessa MP da miséria, da fome e da morte já começaram a aparecer. Nesta segunda-feira pela manhã (23), Irineu e o diretor Arlindo Martins foram à Eucatur onde tiveram uma reunião com os trabalhadores.

São cerca de 60 rodoviários que foram todos dispensados pela empresa, sem direito a nada, com base na Medida Provisória. Estão desesperados. Alguns disseram que preferiam ser demitidos, pelo menos teria as verbas rescisórias e o seguro-desemprego.

“A responsabilidade é toda do governo, que lançou essa MP que autoriza as empresas a fazerem isso, independente de lei e de acordo coletivo”, disse Irineu. A empresa informou que uma reunião seria realizada ainda pela manhã, na sua sede, em Cascavel, para discutir a situação.

“Vamos mobilizar a categoria para arrancar alguma coisa das empresas para os trabalhadores, eles não podem ficar sem nada, essa MP é cruel demais e não pode ficar assim”, acrescentou o presidente.

MP 927 – Resumo da crueldade

Vejam a crueldade do governo Bolsonaro contra os trabalhadores

– Empresas podem suspender o trabalho por quatro meses , sem pagar salário, sem liberar parcelas do seguro desemprego ou verbas rescisórias (que normalmente são pagas em caso de demissão).

– Dá amplos poderes para a negociação individual dos patrões com os empregados, sem participação dos sindicatos.

– Os acordos individuais prevalecem sobre convenções, acordos coletivos e leis.

– Não confere nenhum tipo de está estabilidade para os trabalhadores que assinarem o acordo individual.

– Retira o sindicato de todas as negociações referentes a afastamentos, férias, banco de horas entre outros.

– Permite a ultratividade ou não a critério da empresa, isto é, a continuidade ou não dos direitos conquistados em convenções e acordos coletivo ao seu final.

– Prorroga jornada de trabalho na área da saúde para além das 12 horas.

– Coronavírus  não é acidente de trabalho, afasta a contaminação do vírus como acidente de trabalho.

–  Suspensão do recolhimento do FGTS pelas empresas durante três meses.

– Por seis meses a fiscalização dos auditores do trabalho não poderá aplicar multas nas empresas que cometam ilegalidades, exceto nos casos de iminente riso, trabalho infantil e trabalho escravo.

Claramente a MP é inconstitucional, pois afasta o sindicato da obrigatória participação em negociação coletiva para reduzir jornada de trabalho e salário .

CUT chama “barulhaço” contra MP

“Não aceitaremos essa  Medida Provisória, é cruel, é sádico, que uma MP venha a suspender os salários dos trabalhadores por quatro meses, quando o estado brasileiro deveria garantir a sobrevivência das pessoas neste momento de crise do coronavírus”, disse Amarildo Senci, presidente da CUT do Rio Grande do Sul, numa transmissão ao vivo pelo Facebook na manhã de hoje.

A central já está chamando um “barulhaço”, com bateção de panelas e buzinaços, para as 20h30 de hoje, pelo fim imediato dessa MP entre outras medidas. Ao mesmo tempo, defende mesas de negociação com os empregadores para garantir trabalho, renda e a sobrevivência dos trabalhadores.

Em nenhum outro país, inclusive onde o tal coronavírus já atingiu muito mais gente, se viu coisa igual. Esse é um governo assassino, que está se lixando para a situação do povo. Lava as mãos, dá todo poder aos empresários, e joga todo o peso da crise nas costas da classe trabalhadora.

Essa Medida Provisória da miséria, da fome e da morte, além de imoral, é inconstitucional e tem que cair.

– REVOGAÇÃO DA MP 927, JÁ!
– FORA GOVERNO INIMIGO DA CLASSE TRABALHADORA!
– FORA BOLSONARO!

*Durante a tarde, Bolsonaro revogou o artigo 18, apenas o que suspendia o pagamento de salários por quatro meses, o restante continua tudo igual.

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