CENTRAIS SINDICAIS FAZEM 1º DE MAIO UNIFICADO EM ANO DECISIVO PARA A CLASSE TRABALHADORA

De forma unitária, as centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor realizarão o Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora em várias capitais e cidades do país, neste domingo, 1º de Maio. Em São Paulo, na Praça Charles Miller, Pacaembu, São Paulo, a partir das 10h.

Em Porto Alegre, a CUT-RS e centrais sindicais promovem o ato unificado e cultural de 1º de Maio, das 10h às 13h, junto ao Espelho d’Água, no Parque da Redenção.

Haverá um momento ecumênico, manifestações de dirigentes das centrais e partidos políticos e apresentações de artistas locais, valorizando a cultura.

“Neste 1º de Maio temos de reunir milhares de trabalhadores e trabalhadoras na Praça Charles Miller e fazer um grande ato para mostrar, ao país e ao mundo, que a classe trabalhadora quer o Brasil com outro rumo, um Brasil com emprego, com desenvolvimento, com salário, direitos, proteção social, desenvolvimento sustentável, respeito à democracia e à soberania”, convocou o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre.

Para Sérgio Nobre, o 1° de Maio é um momento histórico para a classe trabalhadora, que se reúne em todo os lugares do mundo para reverenciar as lutas e conquistas do passado e planejar as lutas do futuro. No Brasil de hoje, afirma ele, a data se torna ainda mais importante, porque teremos eleições em outubro. “As eleições da nossa vida, que vão definir como será o Brasil nos próximos 10, 20 anos”, aponta.

Segundo o presidente nacional da CUT, a classe trabalhadora enfrenta o pior período da história, com “mais de um terço da nossa população desempregada ou no desalento, com a fome e a miséria voltando a atingir milhões de brasileiros”.

“Por isso, o 1º de Maio deste ano tem como tema Emprego, Direitos Democracia e Vida”, diz o dirigente ao afirmar que o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora também é momento de prestigiar a cultura brasileira e artistas que tanto sofrem com a ignorância e o descaso do governo federal. “Reflexão, luta e arte”. Para Sérgio Nobre, o do 1º de Maio amplia e fortalece a luta por empregos, direitos, democracia e pela vida.

Foto: Roberto Parizotti (Sapão) / CUT Brasil

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