Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Intermunicipais, Interestaduais, Turismo e Fretamento do RS

Com perdas de 86% em receita após reforma trabalhista, sindicatos estão em crise

Reportagem do jornalista Caio Cigana, publicada na Zero Hora do dia 23 de novembro, mostrou a grave crise que atravessa a maioria dos sindicatos, em decorrência da reforma trabalhista. Sem o recurso do imposto sindical, que deixou de ser obrigatório, e a queda das contribuições, os sindicatos perderam 86% das suas receitas, estão sendo obrigados a vender patrimônio e demitir funcionários para manter as portas abertas, mostra a reportagem.

“No Sindirodosul, mantivemos a situação sob controle, estamos com nossas contas em dia com os fornecedores, pagamos as dívidas que herdamos da gestão anterior – afora os processos que estão em andamento – e estamos fazendo um grande esforço para oferecer alguns benefícios aos associados, como a pousada de férias”, disse o tesoureiro do sindicato, Waldir Ruwer.

Como a propriedade da Pousada do Peixe, em Cidreira, está em discussão judicial com o sindicato de Cachoeirinha, o Sindirodosul tem nela garantidos oito apartamentos. Por isso, foi preciso alugar mais dez apartamentos na Pousada Scuna, no Balneário Pinhal, para assegurar o veraneio para um número maior de associados. O ideal seriam mais vagas, especialmente no final de ano, mas é o que foi possível oferecer nas atuais circunstâncias.

Além disso, o Sindirodosul está mantendo o seu patrimônio e os salários dos funcionários em dia. Mas, como todos os sindicatos, precisa do apoio da categoria para poder se manter, pois a origem dos recursos que sustentam a entidade vem das mensalidades e contribuições, acrescentou Ruwer. “Precisamos do apoio de todos para que o sindicato possa continuar forte e trabalhando muito pelos rodoviários”, completou.

Veja um trecho da reportagem de Zero Hora.

fim do imposto sindical obrigatório, que completou um ano com a reforma trabalhista no início do mês, jogou as entidades de trabalhadores em uma crise financeira sem precedentes. A receita com o tributo, que em regra garantia cerca de 80% dos recursos das agremiações do gênero, como centrais, confederações e sindicatos que representam empregados (nessa conta, não entram os patronais), despencaram a partir do momento que deixaram de ser compulsórias.

Dados do Ministério do Trabalho mostram que, de janeiro a setembro, a arrecadação com a contribuição sindical foi de apenas R$ 276,3 milhões, 86% menor do que no mesmo período do ano passado.

Com a principal fonte secando, as entidades foram obrigadas a fazer forte ajuste em suas despesas, cortar serviços para as categorias e vender patrimônio.

As demissões foram inevitáveis. Apenas neste ano, até setembro, entidades laborais fecharam 4,6 mil vagas de trabalho no país, mostra levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 18 meses seguidos de retração, foram perdidos 8,48 mil postos formais no Brasil.

Uma das maiores centrais nacionais, a Força Sindical teve de mudar o endereço da seção gaúcha. O ponto onde funcionava a entidade, um prédio de quatro andares na Rua Cristóvão Colombo, na Capital, pertencia ao Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec), que precisou se desfazer do imóvel, vendido por R$ 700 mil. Agora, está provisoriamente instalada na sede onde fica o Sindec. Doze pessoas trabalhavam para a Força. Restaram dois diretores.

— Muitos sindicatos estão quebrando porque o imposto era a única fonte de recursos. Claro que existem sindicatos que são “falcatrua”, mas a reforma colocou todos na mesma vala. Eram recursos que usávamos para mobilizações, viagens a Brasília, caminhadas. Isso enfraquece o movimento sindical, que não sabe como vai sobreviver — reclama o presidente em exercício da Força no Estado, Marcelo Avencurt Furtado.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no RS, Claudir Nespolo, observa que a crise bate de forma diferente, de acordo com a categoria. Nas entidades de funcionários públicos, o problema é menor devido à estabilidade e maior grau de sindicalização. Os mais impactados são os de setores com grande rotatividade, como na área de comércio, alimentação e calçados.

— Mas todos tiveram de fazer algum tipo de ajuste — diz Nespolo.

Para tentar atenuar a queda na arrecadação, a saída foi fazer campanha para aumentar o número de sócios nos sindicatos. A própria CUT teve de se reorganizar.

Segundo Nespolo, a entidade reduziu em 12% seus custos, com demissões e racionalização dos espaços na sede, para economizar em água e luz. A central era contra o imposto sindical, mas afirmava que o fim da cobrança obrigatória e do repasse fosse gradual, com previsão de substituição de receita, o que não ocorreu.

Sindicatos e centrais reclamam que, com menos recursos, perdem a capacidade de mobilização para defender direitos dos empregados e, assim, a relação entre capital e trabalho fica mais favorável para os empregadores. Além disso, enfraquecem a entidade na capacidade de prestar serviços, como nas áreas jurídica e de saúde, às categorias.

— Tudo isso fica em xeque pela contenção de gastos que os sindicatos têm de fazer — afirma Luís Ribeiro, supervisor do Sistema de Acompanhamento de Informações Sindicais do Dieese.

Veja a íntegra da reportagem clicando aqui. 

 

 

FALE CONOSCO

HORÁRIO DE ATENDIMENTO

Sindicato e Subsedes

SEDE – PORTO ALEGRE
De segunda a sexta-feira, das 08h às 12h e das 13h30h às 17h

Rua Simão Kappel, Nº 423, bairro Navegantes- Porto Alegre-RS, Cep: 90038-900

Telefones: (51) 3225-4795 /3221-2035
E-mail: sindirodosul@terra.com.br

SUBSEDE – SANTA CRUZ DO SUL
De segunda a sexta-feira, das 08h às 12h e das 13h30 às 17h

Travessa Érico Veríssimo, 362 – cj. 101.

Tel.: (51) 3056-4795

ADVOGADO TRABALHISTA / CIVIL / PREVIDENCIÁRIO
SEXTA-FEIRA
Das 10h às 12h e das 13h30 às 16h

Sindirodosul – Praça Osvaldo Cruz, 15, Ed. Coliseu conj. 904 e 906
Porto Alegre-RS, CEP: 90038-900

Telefones: (51) 3225-4795 / 3221-2035

OFTALMOLOGISTA*
Dr. José Protásio Scheid

Rua Prof. Annes Dias, 154, Centro de Porto Alegre.

Telefone: (51) 3221-4948

Com hora marcada, de segunda a sexta-feira Das 08h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30

*COM PARTICIPAÇÃO DE R$ 35,00
– O associado deverá passar na sede do Sindirodosul para pegar a autorização.

Atendimento gratuito para os procedimentos básicos: limpeza, extração e obturações.

PORTO ALEGRE
Clínica Sorrir Bem

Rua Dr. Flores, nº 383, salas 601/602, Centro, Porto Alegre.

Fones: (51) 3012-1975 / 3242-0060

Consultas são gratuitas para restaurações, limpeza e extrações simples. É preciso apenas passar no sindicato para  pegar a autorização.

CACHOEIRA DO SUL
Vero Odontologia Especializada

Av. Brasil, 464, Sala 102, Bairro Drews
Tel.: (51) 9580-9384

SANTA CRUZ DO SUL
Mariele Filter
Rua Borges de Medeiros, 274 Sala 903

Tel.: (51) 3715-3131.
Hora Marcada No Local ou Por Telefone.

SOBRADINHO
Dra. Carine da Cãs

Rua: Marechal Floriano, n°107 – Centro
Tel.: (51) 3742-2419

Curta nossa página