DISCUSSÃO DO INTERVALO DE CINCO HORAS CRIA IMPASSE NA NEGOCIAÇÃO COM SEMELHANTES ÀS URBANAS

A negociação da convenção coletiva de trabalho do Sindirodosul com as empresas semelhantes às urbanas está num impasse. Estamos falando da Expresso Vitória e Empresa Louzada, que são representadas pelo Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário no Estado do Rio Grande do Sul (Setergs). As empresas insistem na ampliação dos intervalos para cinco horas, mas o Sindirodosul não aceita porque isso causaria um prejuízo no bolso dos rodoviários.

Na última reunião de negociação, as empresas aumentaram o índice de reajuste de 1,87% que tinha sido recusado pelos trabalhadores, em votação secreta, para 2% de aumento nos salários, cesta básica e diárias. 

Porém, conforme os cálculos da direção do Sindirodosul, os trabalhadores ganhariam mais R$ 67,00 com o aumento mas perderiam R$ 240,00 com o intervalo de cinco horas, se fosse aceito. O problema é que a Expresso Vitória insiste nesse intervalo e com isso a negociação não avança.  

Além disso, o Sindirodoul confirmou com a Metroplan que não existe autorizaçao para os motoristas destas linhas acumularem a função de cobrador, como pretende a Vitória. 

Uma novidade positiva é em relação à décima segunda sexta básica, nas férias, que é muito reclamada pelos funcionários da Vitória. A empresa está prometendo voltar a pagar.  

A próxima reunião de negociação foi marcada para terça-feira (31), na sede do Setergs. Participaram da última reunião o presidente Irineu, os diretores Elton Tonatto, secretário geral, Arlindo Martins, diretor de patrimônio, e os assessores da direção José Ivori e Daniel Carneiro. 

 

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